terça-feira, 30 de novembro de 2010

off-topic: Esquenta a briga por tecnologia móvel

Eu sei que o tema é meio off-topic, mas vocês tem que admitir que é relacionado. Eu já falei aqui algumas vezes da tendência dos dispositivos móveis se tornarem uma grande mídia para profissionais de BI. Reforçando essa idéia, a TI INSIDE publicou dois artigos bem legais anunciando o início oficial das vendas de IPADs no Brasil e as movimentações da NOKIA para manter a liderança no mercado de smartphones.

Vale a pena conferir.

Grande abraço,

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Adorei esse gráfico, ele fica bom no meu smartphone?

Eu tenho certeza absoluta de que a maioria de vocês já ouviu uma pergunta semelhante. É cada vez mais comum que nossos clientes e usuários queiram ter acesso a relatórios, gráficos, métricas e indicadores também em seus smartphones

Já discutimos este tema aqui no Brasil Intelligence, mais detalhes aqui. Mas o assunto é cada vez mais pertinente. Segundo uma reportagem publicada no TIINSIDE (veja detalhes aqui) em 2015, 30% dos celulares corporativos serão smartphones. 

Assumindo-se este dado como verdadeiro, podemos ainda somar o número de pessoas que terão smartphones para uso particular e chegaremos a conclusão que será impossível evitar a criação de soluções de Business Intelligence que não sejam compatíveis com smartphones.

Numa primeira análise, muitos especialistas em Business Intelligence vão enumerar as várias ferramentas já existentes no mercado para a criação de soluções para smartphone (entre elas, a minha preferida ROAMBI vale a pena dar uma olhada no demo e baixar o aplicativo para testes).

No entanto, na minha humilde opinião, apesar das aplicações atuais serem capazes de gerar gráficos e relatórios bastante profissionais e bonitos, falta ainda o MOTIVO. Falta definir o que e quando apresentar a informação no smartphone. Em resumo, a tela ainda é pequena e as possibilidades limitadas, então há que se levar em consideração o que faz sentido mostrar num smartphone para evitar replicar todos os relatórios em várias plataformas.

Grande abraço,


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Parece que o mercado de BI está em franca expansão

Segundo o TI INSITE o faturamento da QlikTech foi de $ 50,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 36.3% maior que o mesmo período do ano passado. Mais detalhes aqui.

Interessante colocar esses valores em perspectiva com os da SAP ou TOTVS como mostramos no artigo anterior: SAP e TOTVS, uma comparação numérica

Grande abraço,

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sucesso garantido ou seu dinheiro de volta - As 5 leis do BI

Sem mais delongas, aqui vão as 5 Leis Universais do Business Intelligence, ou como fazer um projeto de Business Intelligence bem sucedido:


  1. conheça o problema - sim, pode parecer incrível, mas antes de fazer qualquer coisa é essencial entender o motivo do que se está desenvolvendo. Criar um relatório de vendas só porque é padrão, pode ser jogar dinheiro pela janela;
  2. conheça o ambiente - o mesmo problema pode pedir duas soluções diferentes dependendo do ambiente onde o problema está inserido;
  3. seja político - você vai se surpreender pela quantidade de projetos inúteis que são feitos por interesses políticos e uma quantidade ainda maior de projetos que não são feitos. Nem sempre é interessante para a carreira de alguém que um problema seja resolvido. Pode parecer que não, mas a responsabilidade de convencer a organização de que vale a pena resolver um certo problema é seu;
  4. tenha certeza de escolher a melhor ferramenta para resolver o problema - não use uma bazuca para matar uma mosca e não tente derrubar um muro de concreto com uma marreta de borracha;
  5. tenha as pessoas certas na sua equipe - ninguém é bom em tudo. Tenha certeza que você tem os integrantes certos na sua equipe e que essa equipe cobre todos os aspectos importantes da solução do problema: processos, política, técnica, ferramenta, projeto, gestão de mudanças e pessoas.

Agora, se você chegou até aqui neste artigo, eu tenho uma confissão a fazer: é tudo mentira. Não existem 5 Leis universais do Business Intelligence e nem uma forma de garantir sucesso em qualquer projeto. A boa notícia é que, baseado na minha experiência, essas cinco proposições ajudam bastante.



Caso você tenha alguma outra sugestão ou discorde das minhas proposições, deixe um comentário.



Grande abraço,

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Assuntos para o BLOG

Senhores,

Hoje retirei nossa enquete do ar. E aprendi duas coisas:

  1. meus leitores não gostam de responder enquetes (tivemos apenas 6 respostas, sendo que a cada 30 dias mais de 250 pessoas acessam o site);
  2. eu e minha equipe não deveríamos responder enquetes do Brasil Intelligence, porque apesar do assunto ganhador ter sido conceitos de BI, se eu desconsiderar os votos da nossa equipe, teremos ferramentas de BI como ganhador.
Em resumo, vou levar essa enquete em consideração, mas com ressalvas. Quem sabe depois eu faço uma outra enquete com uma população maior.

Bom feriado a todos.

Grande abraço,

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você vai participar da mudança ou ser atropelado por ela?

R. A. Mashelkar tem uma teoria muito interessante sobre um novo paradigma para o mundo (apresentado no TED): mais por menos para mais (more for less for more) que eu achei bastante interessante. Na verdade, eu acredito nisso. É nesse modelo que os bancos no Brasil fizeram milagres tecnológicos quando a economia era fechada, por exemplo.

Veja o vídeo abaixo:

A falta de recursos é objetivamente um limitante, mas não deve servir como desculpas para impedir a inovação. Acho que esse cenário tem tudo a ver com o momento de BI no Brasil. As ferramentas de BI exigem investimentos multi-milionários em hardware, software, licenças e profissionais especializados. A grande questão é: existe um caminho alternativo? Há uma opção?

Milhões de empresas de todos os tamanhos encontraram a resposta, ela é simples e clara: SIM, existem opções. O seu Zé da vendinha da esquina vem fazendo CRM - Customer Relationship Management (gerenciamento de relacionamento com o cliente) no caderninho a anos, o seu Antonio da Padaria faz análise de crédito de cabeça para vender fiado e a Dona Maria sabe na ponta da língua se suas linhas e panos (usados na confecção de bordados artesanais) estão em tendência de alta ou de baixa (em resumo se é hora de comprar bastante ou não).

Antes que comecem as críticas: não, eu não estou defendendo de forma alguma que tais métodos são ideais ou mesmo possíveis para a totalidade de empresas no mercado. Para saber mais sobre a minha opinião nesse assunto, leiam o post "É possível fazer BI com Excel?" . O que eu defendo é a ferramenta adequada para um determinado problema, inserido num determinado contexto.

Acho que esse assunto tem tudo a ver com um post "antigo" e bastante atual: "O grande problema do BI no Brasil"

E viva o Ábaco.

Grande abraço,

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tendências de Business Intelligence para 2011

Para quem se interessa por previsões, segue uma matéria bem interessante sobre as tendências de Business Intelligence. Reportagem completa (em inglês), aqui.

Grande abraço,

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

HSM ExpoManagement começa hoje em São Paulo

Até quarta-feira, dia 10 de Novembro, no Hotel Transamérica acontecerá em São Paulo a ExpoManagement. Como pretendo estar lá hoje a tarde, passando pela agenda do evento cheguei a conclusão de que de todas as palestras apenas uma passa de alguma forma pelo tema Business Intelligence. É a palestra de Luis Paulo Fávero.

Luis fala sobre Análise de dados - Modelagem Multivariada para tomada de decisões. Acho que vale a pena conferir a palestra gratuita que acontecerá amanhã das 13h30 às 14h30 no auditório 11.

Confira a agenda completa aqui.

Grande abraço,

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SAP e TOTVS, uma comparação numérica

Observem o gráfico abaixo:

Essa é uma comparação numérica entre a gigante alemã e a sua concorrente nacional. O gráfico acima mostra os valores em Euros, usando um ratio de Reais para Euro de 0.42.

As fontes são do site TI INSITE para SAP e TOTVS.

Na minha opinião o que mais chama atenção não é apenas a diferença numérica entre a receita e o lucro de ambas empresas, mas principalmente um dado que não está "claro" no gráfico acima. O fato de que a lucratividade da SAP é de aproximadamente 20% enquanto a da TOTVS é de 7%.

Aparentemente a gigante SAP ainda tem alguma gordura para queimar para conseguir ganhar os mais de 30% de market share da TOTVS no Brasil. A briga é boa para os clientes e também para a indústria de tecnologia como um todo.

Grande abraço,

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Brasil como um centro de inovação para o mundo SAP

Parece que o Brasil entrou de vez na lista de países prioritários da gigante alemã SAP. No fim de outubro foi anunciada a inclusão do Brasil na lista de centros de inovação da empresa. Confira mais detalhes aqui.